terça-feira, 23 de agosto de 2011

ATIVIDADE 4.3 - Mídia - Educação no contexto escolar

Acreditamos que a cada minuto um computador é vendido no Brasil. Os brasileiros estão comprando computadores num ritmo um tanto quanto alucinante.
Podemos dizer que a instalação de um computador, com a inevitável conexão à internet, muda consequentemente o padrão de vida educacional e cultural da população, auxiliando inclusive no dever de casa das crianças. Ressaltamos, porém, que os pais querem dar essa maravilha tecnológica a seus filhos o mais cedo possível, sendo esta uma ferramenta essencial à educação.
O que se constata, no entanto, é que as crianças ao chegarem à escola já foram inseridas nesse fantástico mundo virtual, sendo por vezes, mais experientes do que os próprios professores. Como conceber então uma escola que não faça uso dessa tecnologia como ferramenta pedagógica? Porém, na maioria das escolas, o laboratório de informática permanece isolado das disciplinas, os computadores não são incorporados ao projeto pedagógico. É o mesmo que deixar os livros trancados na biblioteca.
Contudo, o grande empecilho frente à inclusão das TICs (Tecnologias da Informação e do Conhecimento) nas escolas ainda é a insegurança e a falta de preparo por parte dos professores. Muitos professores temem que essas novas tecnologias tomem o seu lugar, enquanto que outros têm uma sensação de impotência por não saberem utilizá-las ou por conhecê-las menos que os próprios alunos.
A realidade nos coloca que, crianças e jovens, sabem aproveitar com desenvoltura e sozinhos, as vantagens oferecidas pelo mundo digital, mesmo que seja para fins recreativos. Não podemos negar, no entanto, que o computador melhora mesmo o rendimento do aluno, ao professor cabe o papel de ensinar os alunos a analisarem e tomarem decisões sobre esse conteúdo, dando um sentido ao uso dessa tecnologia. O computador trouxe, com certeza, novas formas de proporcionar a aprendizagem, o professor deve então, saber gerenciá-las.
Isso nos remete ao fato de que inserir as TICs na escola pública, implica uma política que necessita de investimento e capacitação dos professores para o uso adequado destas tecnologias, como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem que auxiliarão os alunos no desenvolvimento de suas competências acadêmicas, pessoais ou como fator de inclusão social.
Porém, ao se falar em tecnologias na escola não devemos ter em mente somente a existência de laboratórios de informática, equipados com computadores e conectados à internet e sim, todas as mídias das mais simples como TV, vídeo, rádio, jornal, às mais sofisticadas como notebooks, TV digital, celulares, webcan, multimídia, banda larga, etc.
Porém, levar as novas tecnologias para a classe só terá sentido se elas estiverem a serviço do conteúdo, que por vezes, não poderia ser ensinado sem elas, como por exemplo, se localizar em um mapa virtual. Dessa forma, se faz necessário construir caminhos para os professores se apropriarem criticamente das novas tecnologias, sob a lógica de uma concepção de ensino que privilegia a investigação, a pesquisa, a colaboração e a interatividade, através do desenvolvimento de Projetos Pedagógicos voltados à realidade educacional numa sociedade tecnológica.
Enfim, para se tornar uma ferramenta de aprendizagem, as novas tecnologias devem fazer parte do projeto pedagógico das escolas, pois a discussão em torno do propósito dos equipamentos e as possibilidades que eles trazem estimulam o seu uso. Percebe-se, no entanto, que quanto menos os professores dominarem essas tecnologias, quanto maior será a necessidade de se saber para que servem e de como encaixá-las em suas aulas.
Não se pode cobrar das escolas um bom desempenho e uma educação de qualidade se elas insistirem em manter os laboratórios de informática fechados, pois não há mais como negar ou ignorar as vantagens das novas tecnologias como recurso didático ou simplesmente como facilitador do trabalho do professor.



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